22 de mar. de 2013

Marco Feliciano, deputado/pastor?!?!?!

Muito tem se dito nos últimos dias sobre o Pastor Marco Feliciano, e sua nomeação para presidente da comissão de direito humanos da câmara dos deputados.
Videos do pastor na internet o mostram fazendo afirmações diversas sobre gays, sobre africanos, sobre coisas que ele pensa serem/estarem errados, com base no que a Biblia diz. É opinião pessoal, é crença, e deve ser respeitado, mas ele também não pode desrespeitar aqueles que ele pensa serem/estarem errados.

Pastor ou não, ele é uma figura pública, e não está ali apenas representando aqueles que votaram nele. Isso é um engodo do nosso sistema eleitoral. Mas isso é conversa pra outro post.

Recentemente, uma jornalista do SBT, Rachel Sheherazade, comentou que ele foi eleito com voto popular, e que não se devia confundir o pastor do deputado.

Concordo com o que ela diz sobre a questão do voto, ele realmente foi eleito via voto popular. E tem o direito de assumir qualquer outra função que lhe seja designada por seu partido. O que não podemos ser ingênuos é acreditar que o referido pastor não usará de suas crenças na administração da comissão. Se ele pensa serem os gays pessoas doentes, qual será a política dele para crimes contra gays? Se ele pensa que determinado grupo de pessoas não está de acordo com as crenças dele, será que saberá discernir os dois?

Mas será que qualquer outro deputado o saberia? Ou todos deverão dar suas opiniões sobre temas polêmicos antes de serem nomeados para a comissão?

Penso que essa discussão é muito mais profunda. Pensemos nisso!!

Tiago    

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